O presidente Jair Bolsonaro visitou a Paraíba, nesta quinta-feira (5), para cumprir compromissos de agenda: participar da solenidade de entrega de parte da obra Vertente Litorânea, em Itatuba, e da inauguração da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr. Severino Elias de Paiva Araújo, em Gurinhém. Ainda na passagem pelo estado, Bolsonaro criticou a gestão do governador João Azevêdo durante a pandemia e disse que os aumentos de preços em alimentos e produtos no Brasil são causados pela guerra na Ucrânia, sendo um problema é mundial.
As obras que foram entregues no fim da manhã desta quinta foram executadas em parceria com o governo da Paraíba e receberão as águas do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco.
Orçada em R$ 1,418 bilhão, a obra da Vertente Litorânea tem 130,63 quilômetros de extensão e deve beneficiar 680 mil pessoas em 39 cidades paraibanas, especialmente do Agreste. Os recursos são provenientes do governo federal (R$ 1,27 bilhão) e de contrapartida estadual.
Já o Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco tem 217 quilômetros de extensão, está em funcionamento desde 2017 e abastece 1,4 milhão de pessoas em 46 cidades de Pernambuco e da Paraíba.
“Entendemos que, pra vocês, isso realmente traz aquilo traz aquilo que se assemelha a uma liberdade. Ninguém precisa ficar dependendo de quem quer que seja para ter água na sua casa”, declarou.
Enquanto discursava na entrega de parte da Vertente Litorânea, Bolsonaro fez um defendeu a gestão dele à frente da pandemia e criticou governadores que decretaram um isolamento social mais rígido para evitar a propagação da Covid-19.
“A política do fica em casa foi a pior possível, fez com que muita gente perdesse o emprego. O maior erro, quase crime cometido, foi obrigação de vocês ficarem em casa. Eu não fechei uma só casa de comércio no Brasil. Sempre disse que deveríamos combater o vírus e o desemprego. Quando governadores, como o daqui, obrigou as pessoas a ficarem em casa, tirou o ganha pão de praticamente de todos vocês”, disse o presidente.
Também durante o discurso, o presidente atribuiu o problema do aumento de preços – dos alimentos e outros produtos no país – à guerra na Ucrânia e disse que essa é uma questão global.
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