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Relógios encontrados em operação policial podem ser do deputado Aguinaldo Ribeiro

Os relógios foram apreendidos sem nota fiscal em uma loja padrão

28/01/2022 às 15h39 Atualizada em 28/01/2022 às 17h33
Por: Redação Fonte: Expresso PB
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Relógios encontrados em operação policial podem ser do deputado Aguinaldo Ribeiro

 

 

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro, pode respirar aliviado, sua coleção de relógios de luxo parece ter sido encontrada.

O apartamento do deputado foi roubado em novembro e diversos objetos de luxo foram levados, entre eles, uma coleção de relógios avaliada em mais de R$1 milhão de reais.

As peças roubadas foram encontradas numa joalheria num shopping de alto padrão em São Paulo.

Na época que a imprensa paraibana descobriu o roubo, o parlamentar tentou abafar o caso, mas ao encontrarem os objetos e aparecerem indícios de um grande esquema de receptação de itens de luxo roubados, o parlamentar pode não ter como escapar da publicidade.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, a polícia paraibana mantém contato com delegacias de outras partes do Brasil em busca dos suspeitos. “Casos semelhantes foram encontrados durante as investigações e duas pessoas já foram presas, mas ainda é cedo confirmar que os objetos da vítima estavam entre os bens encontrados durante a operação. O caso está em investigação“, disse João Paulo Amazonas.

Em nota, a assessoria do político informou que ainda não tem conhecimento da identificação de relógios encontrados na loja durante a Operação Diamante de Sangue. “O parlamentar teve uma coleção de relógios de família furtada em seu apartamento, no ano passado. E espera que a polícia possa reencontrá-los”.

A ação da polícia apreendeu 105 relógios de luxo, sem nota fiscal, em São Paulo e Minas Gerais.

A operação investiga receptação de artigos de luxo. Foram cumpridos mandados de busca em São Paulo e Minas Gerais. Os relógios confiscados podem custar pelo menos R$ 4 milhões.

A operação recebeu o nome de Diamante de Sangue e contou com a participação de um promotor de Justiça de Minas e 18 policiais militares de São Paulo, além do apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público paulista.

Início das investigações

A investigação teve início na sexta-feira (21), quando um promotor de Justiça descobriu na loja do Cidade Jardim um relógio que pertencia a ele e tinha sido roubado em 12 de dezembro em Osasco, na Grande SP.

Após o roubo, ele começou a receber oferta de relógios nas redes sociais e descobriu um modelo igual ao dele sendo vendido justamente na loja Royale Watches, no Shopping Cidade Jardim.

Ao ir até o local, ele confirmou que o número de série do relógio vendido era o mesmo que ele tinha comprado por cerca de R$ 98 mil.

A polícia foi chamada e proprietário do estabelecimento exibiu um contrato de consignação, mas não exibiu o certificado ou nota Fiscal da origem daquele bem.

Ele foi preso por receptação, mas, ao pagar a fiança, foi liberado no dia seguinte. Mas o Ministério Público começou as investigações sobre a procedência dos relógios vendidos no local.

“Por se tratar de venda de objetos de luxo em shopping na área nobre da cidade, era imprescindível a adoção de medidas cautelares de urgência e diligências imediatas, com a finalidade que não se perdesse os objetos de origem espúria”, disse um comunicado do MP-SP.

O que dizem as partes

A loja Royale Watches informou que tem amplo interesse no esclarecimento do caso e que está à disposição dos órgãos responsáveis pela investigação para contribuir no que for necessário.

A empresa também disse que assim que descobriu que uma das peças era produto de roubo, devolveu o relógio à vitima.

O Shopping Cidade Jardim afirmou, por meio de nota, que acompanha as investigações em andamento e “não é responsável pela fiscalização de produtos comercializados pelos lojistas”.

“Caso irregularidades sejam comprovadas, o shopping adotará as medidas cabíveis, podendo chegar à rescisão do contrato. O Shopping Cidade Jardim não compactua e não admite práticas desleais”, disse a nota.

A ocorrência de receptação foi registrada no 6º Distrito Policial de Osasco

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