O coordenador do Dnocs na Paraíba e presidente do MDB João Pessoa, Alberto Gomes, emitiu nota atribuindo o noticiário de que é um dos investigados da Operação “Poço sem Fundo” a “interesses escusos de quem está desesperado com o resultado soberano das urnas no próximo domingo”.
O partido de Alberto Gomes disputa o segundo turno na capital através do radialista Nilvan Ferreira.
Alberto Gomes teve pedido de afastamento do cargo de coordenador do Dnocs Paraíba pelo Ministério Público Federal. Segundo o MPF, o distanciamento de “Esquerdinha” era necessário pois ele tem como “padrinho” o ex-deputado federal Benjamin Maranhão e estaria aparentemente envolvido com recebimento de propina. Além disso, Gomes é um ordenador de despesa.
Mas, a juíza Cristiane Mendonça, da 16ª Vara da Justiça Federal, não acatou o pedido.
“Veja-se que ainda estamos no campo das hipóteses investigativas, sem que tenham sido encontrados indícios minimamente concretos de participação de ALBERTO GOMES. Estas hipóteses podem até serem merecedoras de credibilidade para autorizar, por exemplo, medidas de busca e apreensão (em autos próprios), mas são insuficientes para afastamento do dirigente local máximo do DNOCS”, disse na decisão
Na nota, Alberto Gomes diz que, desde 2016, agiu “com a máxima probidade naquele órgão e nunca respondi a qualquer processo criminal ou cível nesta condição; todas as licitações na minha gestão são acompanhadas e auxiliadas pelos órgãos de controle, como AGU e CGU”, e que, “não tem qualquer relação com o ex-deputado Benjamin Maranhão há mais de oito anos”.
Ele ainda acrescentou que não faz parte da coordenação de campanha de Nilvan Ferreira.
“Ao contrário do que circulou em portais nesta manhã, eu não sou coordenador de campanha do candidato Nilvan Ferreira, sendo que tal função cabe ao Sr. Lucas Sales”.
Confira a nota abaixo