Durante visita à fábrica da Nissan em Resende (RJ), nesta terça-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil não pode seguir como um país "eternamente pobre" e dependente do Bolsa Família.
“Voltei à Presidência para provar que esse país não pode viver eternamente de Bolsa Família”, declarou. Lula destacou que a saída para a pobreza passa pela educação, especialmente para pessoas de baixa renda, o que permitiria acesso a melhores empregos e maior autonomia financeira.
O presidente também criticou empresários e gestores que reclamam do valor do salário mínimo, atualmente em R$ 1.518. “Tem gente que acha alto pagar mil ou mil e quinhentos reais. Isso não é muito”, disse.
Lula voltou a defender o desempenho da economia sob sua gestão, citando dois anos seguidos de crescimento, queda no desemprego e geração de empregos. “O que está acontecendo no Brasil não é sorte. Quisera Deus que esse país só tivesse presidente com sorte”, ironizou.
Apesar dos dados positivos, o governo enfrenta pressão popular devido à inflação, especialmente no setor de alimentos — um dos principais fatores para a avaliação negativa da gestão.
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