O Instituto de pesquisa eleitoral IMAPE está entre os que mais tiveram seus levantamentos impugnados por força judicial. As contestações principais são oriundas dos estados da Paraíba e Pernambuco.
Em Pernambuco, por exemplo, a Justiça impugnou pesquisas do IMAPE em Taquaritinga do Norte e Parnamirim. Em Taquaritinga, só que desta vez em 2020, o Instituto, em uma de suas pesquisas, deu como certa a vitória do grupo Calabar, o que na prática não se confirmou.
Na Paraíba, o juiz Bruno César Azevedo Isidro, da 61ª Zona Eleitoral de Bayeux, concedeu liminar, nesta quarta-feira, dia 25 de setembro, e determinou a suspensão da pesquisa divulgada pelo IMAPE. A coligação que ingressou com uma representação eleitoral, alegou irregularidades na pesquisa quanto à origem dos recursos e falhas metodológicas no questionário aplicado.
O mesmo Instituto foi responsável em realizar, recentemente, pesquisas eleitorais em Santa Luzia e Várzea. Em Santa Luzia, inclusive, chegou a divulgar, no final de 2023, um levantamento apontando uma larga vantagem entre, na época, o ainda pré-candidato apoiado pelo grupo de situação, Henry Lira, contra o pré-candidato Netto Lima, da oposição.
Além desses pontos, também há suspeitas sobre a idoneidade do Sr. Francisco Virgulino de Amorim, dono do IMAPE, baseado em uma ação penal que o acusa de falsificação de documentos para fins eleitorais.
A ação penal contra Francisco Virgulino de Amorim foi movida pelo Ministério Público Eleitoral de Mauriti, no Ceará, que identificou o suposto crime praticado em 2018 pelo dono do referido instituto.
O fato de Francisco Virgulino já responder por processos coloca o Ministério Público Eleitoral da Paraíba em alerta com relação a realização das recentes consultas feitas pela mesma empresa nas cidades paraibanas.
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