Se há um nome que a história guardará na memória e nas páginas da política paraibana, o nome é Efraim Filho.
Paciente, Efraim Filho acreditou e não duvidou, obstinado, seguiu firme até o fim, sereno, fez do tempo um aliado, não pulou etapas, não queimou a largada, não sucumbiu a ansiedade e pressa da imprensa.
Fez do discurso um mantra, da união, do futuro, da pacificação, da paz, de uma Campina Grande, já grande, agora, ainda maior, e com todos e para todos.
Não jogou a tolha, não desferiu crítica, não proferiu ameaças, soube esperar, pacientemente, caminhado pelas margens sempre focando no centro, nem sempre visto, mas sempre presente.
Não cantou vitória antes do tempo, não morreu de véspera, não parou no tempo, nem montanha, nem Maomé, foi ponte, caminho, lugar.
Ponte para unir, caminho para seguir e lugar para ficar, uniu, indicou o caminho e o lugar para ficar, assentou, apazigou.
Articulado, já rendeu e consagrou a vitória a Campina Grande, ao grupo, ao povo da Rainha da Borborema, ao futuro da aliança e ao trabalho.
Como costuma dizer, foguete não dá ré, mas é bom de carona, e ainda cabe mais, tem espaço.
Ronaldo Magella
Jornalista
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